Ação que recolheu um celular e ventiladores serviu de 'aprendizado', diz porta-voz da intervenção


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A operação na Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, conhecida como Bangu 3, no Complexo de Gericinó, foi considerada "válida" para o Gabinete de Intervenção Federal (GIF). A avaliação é do porta-voz do GIF, coronel Roberto Itamar, que afirmou ter sido uma "vantagem" o aprendizado para operações futuras. Realizada nesta terça-feira, a ação na unidade da Secretaria de Administração Penitenciária resultou na apreensão de apenas um telefone celular e de dezenas de ventiladores. A Seap divulgou que os presos quebraram aparelhos de celular elançaram os fragmentos pelo sistema de esgoto. Também não foram localizados roteadores de wi-fi.

— O gabinete de Intervenção considerou válida a operação no presídio ontem, uma vez que algumas vantagens foram realizadas, como por exemplo os aprendizados dessa operação para operações futuras; o fato, como noticiado, que os presos se desfizeram dos seus materiais, o que também causou efeito desejável à operação. Tudo isso faz parte de um trabalho de inteligência que pode ser adaptado, melhorado para que nas operações futuras possam ter resultados mais significativos — afirmou o coronel Roberto Itamar, porta-voz do Gabinete de Intervenção Federal, após participar de uma cerimônia de entrega de veículos blindados para a Secretaria de Segurança.

O porta-voz do GIF acrescentou, ainda, que a operação demonstrou que esse tipo de ação pode ocorrer em qualquer presídio do estado. A destruição dos equipamentos pelos próprios presos também foi positiva porque, segundo o coronel, "tirou a possibilidade de utilização".

SECRETÁRIO RECONHECEU ERROS

O secretário de Administração Penitenciária, delegado David Anthony, admitiu nesta quarta-feira falhas na operação desta terça-feira em Bangu 3. O principal erro reconhecido pelo secretário foi o longo tempo dado aos presos para recolherem seus pertences e sair das celas, antes da entrada dos agentes.

Relatos de inspetores que participaram da ação obtidos pelo GLOBO falam de três a cinco horas para que os detentos deixassem as celas, mas David Anthony disse que o tempo foi menor. Para o secretário, faltou energia aos chefes da operação para "puxar os presos" das galerias e levá-los para a contenção, antes que eles pudessem ter tempo para se livrar dos flagrantes.

Fonte: https://extra.globo.com/